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domingo, 12 de janeiro de 2014

Motoqueiros X Motociclistas ?1?

Parece que a humanidade tem uma necessidade vital de criar novos nomes para velhas funções. No universo da motocicleta essa tendência já é observada na classificação dos tipos de motos, passando pela especificidade de cada função. Por exemplo, as motos “nakeds” (nuas, em inglês), que são simplesmente as motos como sempre conhecemos desde a invenção da roda, sem qualquer artifício aerodinâmico. Portanto, não precisava receber nenhuma classificação, porque já a chamávamos simplesmente de… moto!
Cena da novela "Cavalo de Aço" - Rede Globo (1973)
Cena da novela "Cavalo de Aço" - Rede Globo (1973)
Agora começou a surgir também a identificação do tipo de motociclista. Os proprietários de motos esportivas começaram a se identificar como “bikers”, como se isso os fizessem diferentes de outros motociclistas. Já as motos esportivas passaram a ser chamadas de “bikes”, que no idioma original significa simplesmente bicicleta! Mas a classificação que mais gera controvérsia, desnecessária, claro, é a de motociclista emotoqueiro.
Vou voltar no tempo. Lá nos anos 60, quando as motocicletas começaram a ser vistas como objeto de prazer e não apenas de locomoção nem de facilitação de transporte urbano. Naquela época, no Brasil, as motos eram praticamente brinquedos de luxo, ligadas a uma vida de playboy.
No começo dos anos 70, mais precisamente em 1973, a Rede Globo exibiu uma novela chamada “Cavalo de Aço” que tinha uma Honda CB 750Fcomo uma das personagens mais marcantes (pelo menos para mim!), pilotada por Tarcísio Meira. Ela popularizou a moto que chegaria em grande escala até 1976 e o duro golpe da proibição de importação.
Nessa época as motos eram chamadas de motocicletas só pelo meu avô e seus colegas. A juventude chamava simplesmente de moto ou pelo carinhoso apelido de motoca. Que tinha o componente charmoso de lembrar outra coisa bem cobiçada, as cocotas (que veio do francês cocotte). As minas, as gatas, eram chamadas de cocotas e a associação com motoca foi imediata.
Daí que os jovens que saíam com suas motocas à caça das cocotas eram chamados de motoqueiros. Podia ser motoquista, assim como quem trabalha com estoque é estoquista e não estoqueiro. A etimologia da palavra motoqueiro remete exclusivamente à motoca. Para quem gostava de se referir ao veículo como motocicleta, podia continuar se definindo como motociclista e pronto.
O termo motoqueiro tinha nada de pejorativo até meados dos anos 80 quando uma revista especializada começou uma desnecessária campanha para separar os recém motociclistas profissionais, que hoje chamamos de motoboys, dos outros que usavam a moto como meio de transporte e lazer.
E assim surgiu a diferenciação entre motoqueiros e motociclistas. Segundo essa campanha, osmotoqueiros seriam aqueles que demonstrassem um mau comportamento no trânsito, usavam a moto como meio de renda ou donos de motos pequenas, criando uma espécie de “classe baixa” dos donos de motos. Já os motociclistas seriam aqueles que exibiam um bom comportamento, usavam motos grandes, como meio de lazer ou transporte de luxo, pertencente a uma “classe alta”.
O resultado é isso que temos hoje: uma inútil e fabricada sociedade de classes entre os usuários de motos, muito mais ligada ao puro preconceito do que à língua portuguesa em si. No nosso idioma, os sufixos “ista”e “eiro” se referem àqueles que trabalham ou vivem de alguma atividade. O jornalista trabalha na produção da matéria prima para o jornal, que é a informação. E o jornaleiro é quem vende o jornal. Nenhum é mais ou menos importante que o outro.
Em São Paulo o estabelecimento que lava motos anuncia “Lavagem de Motos”. No sul do Brasil, lavagem é a palavra usada para comida de porcos, por isso eles anunciam como “Lavação de Motos”. E a máquina que está na sua área de serviço é uma máquina de lavar e não de lavagem nem de lavação. Portanto tem muito mais de etimológico do que de sociológico nos termos motoqueiro e motociclista.
Pena que o ser humano tem essa necessidade quase vital de criar rótulos e separar os indivíduos em castas. Os proprietários de barco à vela são “contra” os donos de barco a motor e vice-versa. Quem voa de asa delta se acha mais especial do que quem voa de parapente. Todos dividem o mesmo meio, aquático ou aéreo, mas precisam se dividir para ter assunto nos clubes e associações.
Voltando aos motoqueiros e motociclistas, não existe esse conceito de que o motoqueiro é bandido e o motociclista é o mocinho. Tudo papo furado, criado por uma imprensa preconceituosa e desinformada. O que existe são bons e maus motociclistas ou bons e maus motoqueiros. Estou cansado de ver donos de caríssimas BMW ou Harley-Davidson furando farol vermelho, rodando na calçada, fazendo conversão proibida, quebrando espelhos retrovisores dos carros, mas que na rodinha de amigos se proclama motociclista e tem ojeriza de motoqueiros. Da mesma forma vejo todos os dias motociclistas profissionais (hoje chamados de motofretistas) dando exemplos de bom comportamento  e cortesia no trânsito, mas que são chamados de motoqueiros.
A questão é: por que estimular a criação de estereótipos preconceituosos se todos usam e são apaixonados pelo mesmo veículo?

sábado, 4 de janeiro de 2014

Dodge Challenger de 1600 hp
























Imagine que vc ganhou na mega-sena 177,6 milhões ex kkkk. com esta pequena quantia vc compraria cerca de 538 Challengers como este, preparado por um bando de australianos malucos (quem mais?). Quer fazer contas, já que o tutu tá sobrando? Então lá vai: 1600 hp equivalem à potência de mais ou menos 21 Fiat Uno 1.0, seis Ford Fusion V6, quatro Porsche Carrera S (já do modelo novo) ou 1/3 de um Gol AP 2.0 doiskilimey. Ou, caso queira algo mais moderno, com a grana da bolada dá pra comprar pouco mais de 100 Ferrari 458 Italia. Bem, isso se você tivesse sido o único ganhador.

Agora, esqueça os números: apenas assista ao diabo negro no dinamômetro e encaminhe o vídeo ao seu amigo do Greenpeace! E veja alguns de seus equipamentos e, claro, o link para você comprá-lo. AGORA!





O ritual começa com o mecânico jogando um pouco de gasolina de aviação pelas borboletas do blower ( compressor de ar usado para forçar a entrada de ar nos cilindros ) para o motor pegar rapidamente. Dito e feito: o motor de arranque mal gira e começa uma tempestade de explosões de 8,6 litros – cada cilindro possui 1,08 litro de deslocamento. Exato: cada cilindro tem mais capacidade que o motor inteiro de qualquer popularzinho brasileiro. Pense em algo estúpido, imbecil, sem sentido… magnífico. Marcha lenta irregular, avançando e voltando como o motor de qualquer dragster com supercharger ( É a mesma coisa que o  blower ) , até que o piloto engata a marcha Drive aos 35 segundos. Só o torque desta besta em marcha lenta já faz o carro querer passar por cima da barreira de contenção. Eu não ficaria ali na frente, não…

Aos 50 segundos, a primeira puxada. Pelo barulho, dá pra chutar 7.000 rpm sem medo de ser feliz. E isso, em um big block ( Motor com bloco grande ) com compressor, é coisa pra quebrar o pescoço de qualquer Ferrari. Enquanto a segunda puxada não vem,dê uma babada na lataria lisa (se um dia o meu Dodge ficar assim…), nas rodas Weld Draglite,no acabamento preto dos para-choques (originalmente eles são cromados), nas chamas saindo do escape, logo atrás dos pneus dianteiros… êpa, lá vai a segunda puxada, aos 1:26. CARA, a forma como esse motor sobe de giro é ridícula. Nem moto sobe de rotação desse jeito em um dinamômetro. Aos 2:11, a última acelerada, pra terminar de estuprar os nossos ouvidos de vez.

Nesta última, veja o que acontece com o ar em volta da admissão do blower: é por isso que os mecânicos espirram spray anticongelante no acionamento das borboletas de dragsters e funny cars antes das puxadas. A temperatura baixa tanto com a força de sucção que os acionamentos chegam a congelar. Mas não sei se 1600 hp são suficientes para isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk .





Agora, vamos a algumas especificações do brinquedo:

-Challenger 1970 R/T e S/E de plaqueta, apenas aproximadamente 700 unidades fabricadas
-Preto original de plaqueta, com ar condicionado (eliminado)
-Motor 426 HEMI com deslocamento ampliado para 528 ci, cabeçotes de alumínio, bomba d’água elétrica, injeção eletrônica
-Freios e cilindro mestre Wilwood-Eixo traseiro Dana 60, com semieixos Moser, relação de diferencial 4:56, sistema de bloqueio Spool
-Suspensão traseira tipo Four Link
-Tanque de combustível de competição, todas as linhas Aeroquip
-Câmbio automático de quatro marchas Torqueflite A-727 com transbrake, stall de 6.000 rpm e trambulador Cheetah
-Interior basicamente original, exceto bancos, cintos e gaiola de competição
-1585 HP aferidos no motor, com 11% de overdrive nas polias – pode render mais, basta querer
-Preço: 75 mil dólares australianos
-Preço no Brasil (com frete e impostos): aproximadamente R$330 mil



 O 540 Hemi todo de alumínio, acompanhado de compressor e um comando de válvulas mais manso (rende só uns 1.000 hp), capaz de circular nas ruas sem problemas (exceto o consumo e a polícia querendo parar qualquer carro com supercharger saindo para fora do capô) custa… US$ 41.400, nos EUA! É o preço de um Dodge Challenger SRT8 0km! Já a versão aspirada, com cerca de 600 hp direto da caixa, sai por US$ 32.400. O Challenger preto ficou baratinho agora? Então, compre dois. Pago quando puder! shaushau

















sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Contra esterço

Você sabe o que é o Contra esterço ?

 Se você é daqueles que ao entrar em uma curva, seja no dia a dia ou mesmo em uma pilotagem mais agressiva, gira o guidão para o lado de dentro da mesma, então vamos dar mais uma dica para você melhorar sua pilotagem!
Mas não se assuste, pois a maioria dos que andam de moto, mesmo há vários anos, ficam surpresos ao saber que a resposta correta é forçar o guidão no sentido contrário ao da curva, ou seja, para “fora”. Essa manobra é chamada “contra-esterço”.
Para entender melhor a manobra coloque a moto em uma estrada reta em velocidade superior a 35km/h. Force ligeiramente o guidão para a direita e você perceberá que a moto segue para a esquerda. Ao forçar o guidão para a esquerda a moto ira tomar a direção da direita. Ou seja, tudo ao contrario do que você imaginava!
Isto é o contra-esterço. É girar o guidão para o lado ‘errado’ para que a moto vá para o lado ‘certo’.


A maioria faz esta manobra de modo inconsciente, pois esta é uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas. O efeito giroscópico surge em velocidades superiores a 35 km/h (até menos, em motos trail e bigtrail) e se torna mais intenso quanto maior for a velocidade, dependendo do tipo de moto e do tamanho de suas rodas, já que quanto maior for esse diâmetro também maior será o efeito giroscópico. É um fenômeno físico criado pelo movimento giratório das rodas da moto. Sua tendência é mantê-la em pé e rodando em linha reta enquanto existir movimento e velocidade. Em velocidade inferiores, a moto reage como uma bicicleta.
A curvatura externa que existe nos pneus de motos, também ajuda quando o piloto realiza o contra-esterço, eliminando a tendência de a moto em se manter em linha reta, forçando-a a inclinar-se e “deitar” para o lado de “dentro” da curva.
Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o piloto facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o “contra-esterço” serve para ajustar a moto à velocidade e ao raio da curva, podendo fazê-la “deitar” mais ou menos, conforme a necessidade.

Quanto mais força de contra-esterço o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também é extremamente útil em situações normais.
É na hora de fazer a curva que se conhece o bom piloto, já que nas retas exige-se pouca habilidade. E cada estilo e tamanho de moto apresenta um limite diferente quando o assunto é curva.
Fazer um curva também envolve física, pois duas forças básicas atuam na moto. A da gravidade (peso da moto e a do piloto) que com a moto inclinada, a comprime contra o chão. E a força centrífuga que, devido a velocidade, “empurra” a moto para fora da curva. Essas duas forças agem sobre a suspensão e os pneus. É do equilíbrio entre estas forças e da aderência dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.
Outra coisa: quanto maior e mais pesada a moto, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápido mais se sente o efeito da força centrífuga. Tem mais: quanto mais fechada a curva, maior será a ação da força centrífuga.
A arte de fazer a curva
O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de “entrar”, se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva, inclinar a moto e corpo de acordo com necessidade, manter aceleração constante e só aumentar a aceleração depois de terminada a curva.
Ou seja, quem se inclina na curva é o conjunto moto-piloto com a exploração ao máximo do efeito contra-esterço. Se você é daqueles que fica jogando o corpo para os lados sobre a moto nas curvas, lembre-se que provavelmente estará comprometendo sua segurança durante a viagem. Tente praticar as técnicas que eu citei aqui e comentem suas experiências nos comentários.
Em tempo, outras aplicações do contra-esterço são: ultrapassar de forma mais rápida e segura; corrigir a entrada na curva; desviar de objetos em plena curva; corrigir a trajetória na curva; mudar a trajetória em reta sem deslocar o corpo; retornar a moto para a posição menos inclinada após a curva o mais rápido possível e, claro, facilitar a entrada na curva sem fazer muita força.
No carro, você precisa lutar contra ele para manobrar. Na moto, você precisa estar em sintonia com ela para manobrar. Esse é o segredo da deliciosa sensação de se pilotar uma moto.





Saiba quais as diferenças entre transmissões  






Vai viajar ?

                
Veja os cuidados que vc tem que ter antes de cair na estrada


Itens elétricos e mecânicos precisam estar em dia para evitar problemas.
Bagagem tem de estar bem presa e deve se tomar cuidado com a gasolina
.


O sucesso de uma viagem depende de vários fatores e um dos mais importantes é um planejamento mínimo. É claro que nada impede que você saia “na louca”, tipo “fui”, mas preparar a moto evita muitos problemas.

Uma motocicleta, seja de que tipo for, é um veículo fascinante também pelo “mágico” – e por vezes crítico – equilíbrio que uma roda alinhada à outra oferece

Por conta desse peculiar arranjo, sabemos que moto parada não fica em pé, a não ser se apoiada no cavalete. Assim, aproveite esse momento no qual sua moto está apoiada e parada e agache-se, para olhar com atenção, de pertinho, o ponto de contato dela como o planeta Terra. Inspecione minuciosamente não só pneus, mas também as rodas.


Não é preciso ser especialista: o óbvio você já sabe: pneu novo funciona melhor do que pneu 

velho. Porém, cuidado com um erro clássico dos  inexperientes, que é o de esquecer que os 

pneus “zero quilômetro” vêm com uma camada de  proteção extremamente escorregadia, que 

exige  alguns bons quilômetros para ser devidamente retirada e, só então, os pneus passarão a 

funcionar como devem.

Pneus
Se seus pneus tiverem já algum tempo de uso, procure por deformações, cortes ou objetos estranhos encravados na banda de rodagem. Nesse último caso, se forem pneus do tipo sem câmara, não retire o “ET” espetado na banda, uma vez que isso pode significar a abertura para a passagem do ar. Procurar um borracheiro é a melhor saída.
Falando neles, nos borracheiros, consertar pneus é o negócio da categoria, mas entender de mecânica, a ponto de saber desmontar rodas de diversos tipos de moto, não. O mínimo que você deve saber antes de pegar uma estrada de verdade é ter noção de como retirar as rodas para que o profissional faça o serviço na borracha. Ter as ferramentas é fundamental, e todas motos saem de fábrica como um kit para este fim. A sua moto tem o jogo completo?


  Transmissão: corrente, cardã ou correia?
Outro componente que dá dor de cabeça em viagem é o sistema de transmissão. Sua moto tem eixo cardã ou correia dentada? Se sim, parabéns, pois são sistemas que, se bem tratados (leia as recomendações no manual do proprietário), têm uma vida útil longa e não exigem regulagem. No entanto, a maioria das motos tem mesmo o velho sistema de transmissão por corrente que, junto ao famoso pinhão e a popular coroa, forma o que se chama vulgarmente de “relação”. Veremos + sobre os principais sistemais nas próximas postagens


Sistema elétrico: dor de cabeça

Ainda no aspecto técnico, há dois pontos que são geradores de dor de cabeça, especialmente em motos mais velhinhas: sistema elétrico e cabos.
Ter fusíveis de reserva (e saber onde estão os fusíveis que eventualmente podem ter queimado) é outro assunto em que o manual do proprietário (ou seu mecânico) pode te ajudar. Já que vai levar fusíveis, leve também lâmpadas, ao menos três: uma de pisca, uma de freio/luz de posição (geralmente bifilamento) e a principal, e mais cara, a do farol.
Quanto aos cabos, de embreagem acelerador e (se houver) de freio, lembre-se que lubrificação é sempre bem-vinda, e que cabo duro de acionar, que range – ou ambos – é indício de problema.
De resto, evidentes conselhos são verificar se seus freios não estão no limite de desgaste, se a troca do óleo e filtro (se houver) é necessária e se o filtro de ar está devidamente limpo e desobstruído.
Viagem longa
Na hipótese de uma viagem longa, uma boa conversa com seu mecânico de confiança é necessária: ele sabe (e você deveria saber também) para quando estará programada a próxima manutenção e o que pode ser antecipado para poder viajar sem susto. Não tem mecânico de confiança? Bem, arranje ao menos um mecânico para te aconselhar o que vale a pena fazer em termos de manutenção preventiva.
Um ponto delicado para quem roda Brasil afora é o abastecimento. A qualidade do combustível varia muito e não é difícil encontrar a famosa “batizada” sendo vendida como gasolina boa. Alguns efeitos de gasolina ruim podem ser atenuados com filtros suplementares,  algo que também deve ser tema de consulta a seu mecânico, que pode recomendar  (ou não) esse recurso, de acordo com o tipo de moto que você tem.

Bagagem não pode ficar frouxa
Se sua moto tem malas laterais ou alforjes, assim como um baú e bolsa de tanque, sua vida está facilitada. Se não tem nada disso, saiba que quanto menos tralha se leva em uma moto, melhor. Elásticos ou aquelas redes com vários ganchos são a clássica solução para fixar tudo à porção traseira do banco ou em um hipotético – e hoje cada vez mais raros – bagageiro traseiro.
E se você estiver acompanhando? Alforjes de cordura específicos para sua moto são uma boa solução, certamente melhor do que carregar uma mochila no peito e outra nas costas do acompanhante, coisa que reduz a mobilidade e pode cansar.
É importante lembrar aos menos experientes que uma moto – qualquer que seja – é um veículo muito sensível às variações de carga, o que pode mudar substancialmente o comportamento dinâmico em curva, frenagem ou mesmo nas retas, em situação de mudanças rápidas de faixa de rolamento.
A bagagem jamais pode ser fixada à moto de modo frouxo, que permita sua movimentação, pois isso pode ser desastroso em uma situação que exija uma manobra mais decidida.

Dá para ter conforto?

Quanto ao seu conforto, o elementar conselho é usar um traje que ofereça proteção e ao mesmo tempo não seja incômodo: algumas calças e jaquetas parecem ser o máximo em termos de segurança por conta dos elementos rígidos colocados nas partes mais afetadas em acidentes, como antebraços, cotovelos, ombros, joelhos e canela, mas, ATENÇÃO, pois o desconforto causado por essas verdadeiras armaduras pode ser mais prejudicial que usar trajes não tão extremos, mas dentro dos quais a vida é melhor...
Honda CB 500F (Foto: Gustavo Epifanio/G1)Chato também é o capacete ruidoso e contra isso a solução é difícil: ou seguimos conselhos de amigos/vendedores  de lojas ou... gastamos dinheiro, pois, invariavelmente, as marcas mais caras são as mais silenciosas e confortáveis em todos os aspectos.Pelo mesmo caminho vão as proteções das extremidades: capacete, luva e botas. Aperto não pode nem nos pés, mãos e muito menos na cabeça, no entanto, um capacete bom não deve rodar na sua cabeça quando você a agita rapidamente de um lado para outro. Uma entrada excessiva de ar, sem chance de regular a ventilação, é ruim em estrada, pois resseca os olhos, causando irritação e problemas de visibilidade. 

As luvas justas são outro problema, pois, depois de horas ao guidão, as mãos incham e elas podem causar problemas de formigamento e perda de sensibilidade.
Luvas para motociclistas (Foto: Rafael Miotto/G1)
Mesmo se você acha que o banco de sua moto é ótimo, em viagens longas, com distância acima de 500 km/dia, ele se tornará um inimigo de seu traseiro. A posição obrigada, constante, agravada eventualmente pela presença de um garupa que não permita muito movimento, faz o humor cair a níveis pavorosamente baixos.
Solução? A almofada de gel. Há modelos específicos para motos, mas até mesmo aquelas que são vendidas em casa de artigos cirúrgicos servem. Fixada com elásticos finos ou tiras de câmera de ar, certamente não oferecem um visual de concurso de beleza ao seu veículo, mas preservarão uma parte do corpo da qual dependemos de maneira fundamental em viagens de moto.
Outro acessório que é capaz de tornar uma viagem de horror em grande prazer é o para-brisa, que permite manter velocidades maiores sem que a massa de ar nos empurre para trás, fazendo com que o guidão seja agarrado de maneira como se fosse a única tábua  boiando depois de um naufrágio.
BMW K 1600 GTL (Foto: Raul Zito/G1)Bolhas ajudam a trazer conforto em viagens
No mercado há diversos tipos de para-brisas para todos os modelos de moto, assim como as motos que já vem com este acessório podem ser equipadas com versões maiores e/ou mais altas. Este anteparo pode não ser algo que agrade a todos no aspecto estético, mas do ponto de vista prático é indispensável em viagens médias e longas.
Um toque final diz respeito à conformação e ao material das manoplas: nem sempre o que é bom para um serve para outro. O mercado de reposição/paralelo oferecem manoplas com borracha de densidades diferentes e idem com relação aos diâmetros da empunhadura. Coisa sutil, mas que pode fazer a diferença na hora de apoiar as mão nelas durantes horas, dias ou até semana às vezes. Pesquisar, buscando alternativas às originais pode trazer bons resultados





quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Minha primeira filha ´´ Pretinha ``

Bom. Na verdade a Pretinha era cinza. Não tenho fotos dela antes pq sé assim já esta ruim imagine ela montada kkk 
Como vc´s podem ver, ela não tinha muita coisa p fazer né kkk o motor estava ruim e não funcionava



Quadro lixado e com uma algumas camadas de primer


Meio do cabeçote isolado para ficar com a tinta original 

Toda a preparação da pintura feita por meu Pai kkk
Rodas estilo cb 300






Carenagens já pintadas com preto cadilac
Eu kkk


Pretinha já montada e com peças novinhas e parti eletrica 0km kk

Finalmente a pretinha finalizada